No silêncio do Oriente,
Deus acendeu uma estrela.
Não no céu… mas no coração de uma mulher.
Esther, nome de luz,
Chamada para um tempo que exigia Coragem e Fé.
(pausa – fundo musical leve, harpa ou cordas)
Ela não buscou o trono,
Mas foi colocada ali
não por acaso,
mas por propósito. Por amor.
Esther, estrela que não fugiu da noite,
Estrela que antes brilhou dentro dela.
Foi silêncio… e depois voz.
Foi beleza… mas também escudo.
Foi serva… e se fez rainha com temor e verdade.
A mais bela e poderosa rainha.
(leve aumento da intensidade musical)
"Se perecer, pereci" — disse ela.
E ao declarar isso, não caiu, mas ascendeu.
Tinha a vida e a alma nas mãos do Pai.
Nada temeria,
Ascendeu como estrela sobre a noite de Israel,
Guiando o povo à esperança,
rasgando o decreto da morte com a intercessão.
(pausa – silêncio breve, respiração)
Estrela do Oriente,
tua luz ainda brilha entre nós.
Tua luz brilha aqui e agora.
Pois cada mulher que se levanta com Fé,
cada homem que escolhe a justiça,
cada voz que se ergue por um povo esquecido…
carrega em si um pouco de ti.
(finalização com tom de reverência)
Esther, estrela viva,
não foste apenas coroa no palácio,
foste lâmpada nas mãos de Deus.
E por ti, ainda hoje,
a noite conhece o amanhecer.
E a presença da luz está em nós.